Entre as pequenas alegrias do cotidiano, você consegue dizer alguma vivenciada em seu trabalho? Estamos falando sobre bem-estar subjetivo, conceito alinhado a psicologia positiva para refletir sobre as percepções e sentimentos das pessoas quanto às suas próprias vidas.
E apesar de termos citado o bem-estar subjetivo no trabalho, esse conceito se aplica a todas as áreas da vida. Mas, por que mencionamos esse recorte específico? Pois bem, é sobre essa relação que falaremos no artigo de hoje.
Então, se você quer saber como trabalho e bem-estar se relacionam para repensar estratégias que mantêm o equilíbrio psíquico dos colaboradores, continue a leitura com a gente!
O que é bem-estar subjetivo, afinal?
Bem-estar subjetivo (BES) é um conceito criado pelo psicólogo estadunidense Ed Diener em meados dos anos 1970. Nessa época, os estudos sobre felicidade ainda estavam sendo intensificados e aprimorados.
Dentro dos componentes que formam a qualidade de vida, encontramos o bem-estar objetivo e subjetivo. O segundo depende de fatores intrínsecos a cada pessoa, como aspectos psicológicos, valores, crenças, religiosidade e condições de saúde física. Além disso, depende também de fatores extrínsecos, tais como aspectos sociodemográficos, culturais e eventos de vida, por exemplo.
No fim, o BES diz respeito a como as pessoas se sentem e a como avaliam suas vidas. Por isso, é impossível determinar de forma objetiva os fatores que proporcionam felicidade.
Como garantir o bem-estar no ambiente de trabalho?
Existe um grande debate no mundo moderno sobre a unificação da vida pessoal e a vida profissional. Nessa discussão, muitas pessoas acreditam que sim, elas devem estar unidas, enquanto outras dizem que é preciso fazer uma separação entre elas.
Entre outros fatores, de um modo geral, isso está ligado ao avanço das gerações e a forma que as pessoas enxergam o trabalho. Décadas atrás, por exemplo, os trabalhadores viam a profissão como algo edificante, portanto, ela deveria ser a maior prioridade de suas vidas.
Hoje, o cenário mudou. A geração Z, que chega com força no mercado de trabalho, passa a enxergar a carreira como algo integral, que complementa a sua vida.
Por esse motivo, muitos profissionais acreditam que é possível encontrar felicidade em outras áreas da vida, tornando o trabalho apenas um complemento de suas realizações. Por outro lado, há pessoas que precisam alinhar sua profissão aos seus sonhos, para alcançar a felicidade.
Isso tudo parte do conceito que estamos falando hoje: o bem-estar subjetivo. Afinal, cada pessoa enxerga a felicidade de forma individual, seja no trabalho ou fora dele.
Por isso, pensar o bem-estar dos trabalhadores de uma empresa é pensar no que pode trazer pequenas alegrias diárias para esse ambiente. É olhar para o campo individual, das realizações, além do coletivo.
Mas, como fazer isso? Confira essas 3 grandes dicas!
1. Conheça as pessoas da sua equipe
Além das estratégias convencionais de gestão de pessoas como 1:1 e dinâmicas de integração, ainda há outras que te ajudam a conhecer a fundo quem são os profissionais que formam sua equipe.
Exemplo disso é a solução Holi Connection, que atua no descobrimento e ativação das competências existenciais de cada pessoa (as Power Skills). Trata-se de uma jornada de autoconhecimento que apoia pessoas, lideranças e times no conhecimento de suas características individuais para fortalecer conexões sinceras em qualquer espaço.
Na jornada de autoconhecimento da Holi, é possível ter acesso às aptidões, dons e objetivos de cada talento. E conhecendo cada peça de um quebra-cabeça maior que são as equipes, é possível proporcionar bem-estar conjunto no trabalho.
2. Fomente um ambiente de trabalho harmonioso
Para fomentar um ambiente de trabalho harmonioso, é preciso estabelecer um bom nível de conexão emocional entre colaboradores, lideranças e times.
Afinal, quando as pessoas estão conectadas umas às outras, a tendência é que a convivência entre elas seja mais fluida e empática, pois ela leva em consideração aspectos internos individuais de cada um.
Relações saudáveis no trabalho, por sua vez, podem possibilitar outros benefícios:
- aumento do engajamento e motivação das equipes;
- queda no risco de doenças de saúde mental;
- aumento na retenção dos colaboradores.
3. Garanta segurança psicológica a seus colaboradores
Garantir segurança psicológica é fornecer um ambiente seguro e permitir que os talentos expressem quem eles verdadeiramente são na rotina de trabalho, seja por meio de atividades cotidianas ou em momentos de confraternização entre as equipes.
Um exemplo é pedir opiniões sobre alguma estratégia, estimular contribuições em projetos e organizar momentos informais para conversar sobre assuntos de fora do universo do trabalho.
Isso faz com que as pessoas se sintam mais confortáveis para externarem suas ideias, pensamentos e objetivos. Essa ação também contribui para o bem-estar subjetivo no trabalho, uma vez que torna as relações mais saudáveis, além de valorizar cada ser humano para além do coletivo.
Como as Power Skills contribuem para o bem-estar subjetivo?
Como vimos antes, as Power Skills são as competências existenciais, ou seja, aquelas que nascem conosco e que dizem respeito a aptidões internas que só precisam ser despertadas.
Por esse motivo, ativá-las é um caminho para o alcance dos objetivos pessoais e profissionais. Afinal, se estamos em contato com nossos talentos internos, aprimorando sua força, buscar as realizações possíveis para esses objetivos torna-se mais possível.
E quando entendemos quais são as metas individuais das pessoas que compõem nossa equipe, convivemos de forma mais harmoniosa e caminhamos juntos tentando equilibrar os objetivos da corporação e de seus talentos.
É por isso que indicamos a jornada Holi Connection para você e sua equipe, uma vez que o bem-estar subjetivo no trabalho ou fora dele são uma consequência natural de quando olhamos para as Power Skills.
Quer saber mais sobre nossa plataforma? Visite nosso site e entre em contato com nosso time! Até o próximo conteúdo.
Juliana Senra é Head de Psicologia da Holi, formada em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduada em Psicologia Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC).